Uma descoberta arqueológica feita na Sibéria, região norte da Rússia, intriga pesquisadores. Os cientistas tentam agora decifrar a origem dos restos mumificados de uma “criança guerreira”.
A múmia, que os arqueólogos acreditam pertencer a um um menino de aproximadamente 7 anos, foi encontrada dentro de um casulo de madeira.
Ela estava enrolada em um cobertor de pelos de animal e envolta em placas de cobre e cascas de bétula (árvore típica de climas temperados do hemisfério norte), que ajudaram a preservar o corpo. Junto aos restos mortais da criança estava um machado de bronze, um pingente em formato de urso e uma outra ferramenta pontiaguda.
O menino pertencia a uma civilização perdida que vivia no Ártico há cerca de 900 anos e tinha conexões com a Pérsia.
Os pesquisadores tentam descobrir mais sobre a origem da criança. Baseado nos itens que estavam enterrados com ele, os arqueólogos acreditam que o garoto poderia ter feito parte de uma família de prestígio. O método usado para enterrá-lo é diferente do utilizado em outros corpos descobertos no local, o sítio arqueológico de Zeleny Yar, o que aumenta o mistério.
O processo de mumificação teria acontecido por acidente: o corpo foi preservado graças ao modo que foi enterrado e ao solo permanentemente congelado da região.
A múmia está sendo submetida a uma série de exames para comprovar seu sexo e determinar a data aproximada em que foi enterrada (estima-se que a criança deva ter vivido no século 12 ou 13).
Fonte: History