As probabilidades de existência de vida extraterrestre no nosso planeta, assim como em qualquer outro corpo celeste especial, são sensivelmente maiores se considerarmos a possibilidade de que ela esteja alojada sob a superfície, de acordo com um trabalho de pesquisadores das universidades de Aberdeen e St. Andrews, no Reino Unido. Até então, as condições estimadas para um sistema de vida estavam restritas à existência de água líquida em um ambiente estável. Em nossa galáxia, esta condição englobaria Vênus e Marte.
No entanto, de acordo com a equipe de astrobiólogos envolvida no estudo, esse parâmetro não é necessariamente verdadeiro, pois, em planetas frios, as temperaturas aumentam à medida que se avança às camadas mais profundas. Ali, poderiam haver condições favoráveis para a presença de água em forma líquida, o que também propiciaria a existência de vida no local.
O trabalho sugere também que, se a hipótese sobre as “regiões de adaptabilidade do subsolo” for correta, então a vida extraterrestre seria muito mais provável do que supomos. Para demonstrar, os especialistas empregaram um modelo feito em computador, que fez uma estimativa das temperaturas subterrâneas dos planetas à medida que aumenta distância entre eles e o seu astro central. Segundo o resultado, um raio habitável em torno de uma estrela aumenta três vezes se consideramos a possibilidade de vida abaixo de 5,3 quilômetros de profundidade. Sendo assim, o planeta Saturno ou luas, como Europa e Ganimedes, poderiam conter oceanos subterrâneos.
Fontes: Seu History
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