Única imagem conhecida de Soraya, quando ainda era uma pré-adoslescente |
Soraya Manutchehri foi executada em 15 de agosto de 1986, no vilarejo de Kupayeh, Irã, aos 35 anos de idade. Mãe de nove filhos, Soraya foi acusada de adultério e sentenciada ao apedrejamento. Já não bastasse a cruel e terrível forma de morrer, ela ainda foi vítima de uma falsa denúncia e de uma conspiração que envolveu as autoridades locais em pró de seu marido Ghorban-Ali, com quem era casada há 22 anos.
Ali
basicamente queria se livrar da mulher para se casar com uma jovem de
14 anos. Não querendo dar sustento a duas famílias nem devolver o dote
de Soraya, ele decidiu espalhar falsos rumores de seu adultério.
Antes de ser acusada, a iraniana recusou a oferta de divórcio oferecida
pelo marido, porque considerava que ele não conseguiria alimentar as duas
filhas mais novas com o dinheiro que ele lhe daria, sendo vítima de abusos diários do marido como espancamentos regulares e insultos
verbais.
Seu sofrimento teria sido esquecido ou sequer conhecido se não fosse pelos esforços de sua tia Zahra Khanum e do jornalista franco-iraniano Freidoune Sahebjam que havia viajado ao Irã para levantar o impacto da Revolução Islâmica, liderada pelos aiatolás, em 1979. Foi durante esse período que Freidoune conheceu Zahra que lhe narrou a história de Soraya.
Ele escreveu um livro que foi adaptado para o cinema no filme O Apedrejamento de Soraya M. dirigido pelo diretor americano de origem iraniana Cyrus Nowrasteh.
Seu sofrimento teria sido esquecido ou sequer conhecido se não fosse pelos esforços de sua tia Zahra Khanum e do jornalista franco-iraniano Freidoune Sahebjam que havia viajado ao Irã para levantar o impacto da Revolução Islâmica, liderada pelos aiatolás, em 1979. Foi durante esse período que Freidoune conheceu Zahra que lhe narrou a história de Soraya.
Ele escreveu um livro que foi adaptado para o cinema no filme O Apedrejamento de Soraya M. dirigido pelo diretor americano de origem iraniana Cyrus Nowrasteh.
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