Na Índia, Sadhu Amar Bharati mantém a mão erguida há mais de 40 anos.
Tudo começou no ano de 1973 quando o indiano inquietou-se por ter uma boa situação de vida num país onde a maioria da população é formada por pobres. De acordo com o site Mega Curioso, o homem que é devoto Shiva, um dos muitos deuses hindus, largou o emprego, a esposa e os três filhos e abdicou de bens materiais em homenagem à divindade.
O início da vocação
Ainda de acordo com a publicação, ele viveu os três primeiros anos de seu chamado como um mendigo, dependendo da caridade para comer e levando consigo apenas um tridente de metal, conhecido como trishula (instrumento usado por Shiva para destruir a ignorância do homem). Mas ele ainda não estava satisfeito, foi quando decidiu fazer algo mais radical, ele decidiu erguer seu braço direito ao céu e não o baixou mais, prática normal entre os hindus.O homem declarou para os jornalistas que sua atitude era um protesto em prol da paz mundial. De acordo com o homem, no início o formigamento e as dores o incomodavam, mas com o passar do tempo elas foram diminuindo e o braço já ficava ereto sem qualquer esforço. Especialistas explicam que com o passar dos anos os músculos do braço atrofiaram e houve calcificação nas juntas, além de uma notável diferença de tamanho em relação ao braço esquerdo. O indiano também resolveu não cortar as unhas de sua mão direita, desde o levantamento do braço, visto que teria que baixá-lo para conseguir fazê-lo. Suas unhas cresceram desde então, enrolando-se em espiral ao redor de seus dedos.
Louvado por seu povo
Para os ocidentais tudo isso pode parecer absurdo, mas para os indianos atitudes deste tipo são louváveis. Para eles, religiosos que se sacrificam em nome das suas divindades são muito bem-vistos pela comunidade. Sadhu Amar Bharati é considerado pelos seguidores de Shiva como um homem santo, que abdicou de luxo e confortos materiais em homenagem ao seu deus. Ele conseguiu seguidores que também levantaram um dos braços, inclusive com alguns deles mantendo-os erguidos por 10 anos.
Fonte: O Povo Online