Por centenas de anos, um mistério pairou sobre a comunidade italiana de Venzone. Os cadáveres lá enterrados não se decompunham normalmente.
Os corpos permaneciam preservados e ainda reconhecíveis por décadas. Isso, inclusive, criou um hábito mórbido nos moradores da região: desenterrar os mortos para passar um tempo com eles e "matar a saudade".
Depois de muito tempo, o mistério foi resolvido. Cientistas descobriram que o motivo para a conservação dos cadáveres é um fungo microscópico (Hyphae tombicina), presente nas catacumbas e nos caixões, que age como um parasita e desidrata rapidamente os corpos antes que a decomposição possa sequer começar, o que, por sua vez, retarda de fato o início do processo.
A comunidade atualmente é um local turístico da Itália, e as fotos das múmias fazem muito sucesso na web.
Fonte: BOL