O guitarrista original dos Rolling Stones Brian Jones não morreu de overdose, conforme a versão oficial divulgada pela polícia inglesa.
O músico, na verdade, foi assassinado após brigar com o mestre de obras de sua casa, Frank Thorogood. Essa, ao menos, é a tese do autor Terry Rawlings, incluída na nova edição do livro "Brian Jones: Who Killed Christopher Robin?", lançada este mês, no 45° aniversário da morte do stone.
Para reforçar a tese, Rawlings associa a tentativa de assassinato sofrida por Joan Fitzsimons, namorada de Terry e uma das possíveis testemunhas do crime, três semanas depois da morte de Jones. Segundo documentos policiais, ela pretendia falar à imprensa sobre o caso. Ambos já morreram. Ela, em 2002, e ele, oito anos antes.
"[Brian Jones] foi definitivamente assassinado e houve um encobrimento", afirma o autor na nova edição da revista britânica "Mojo". O responsável pelo encobrimento seria Tom Keylock, agente e mentor dos Rolling Stones, morto em 2009.
Especulações sempre rondaram a morte do guitarrista, que foi encontrado morto na piscina de sua casa em Cotchford Farm, região leste do condado inglês, no dia 2 de julho de 1969, um mês após ser demitido dos Rolling Stones. Depois de se desligar da banda, Jones se isolou dos demais integrantes, passando a beber e se drogar em excesso.
Segundo a versão oficial da polícia, Brian Jones, que tinha 27 anos, morreu sob influência de barbitúricos, anfetaminas e bebida alcoólica. A autópsia, entretanto, revelou que ele não tinha narcóticos em seu corpo no momento da morte, somente 1,5 litro de cerveja.
Um dos ícones do rock sessentista, Brian Jones fez parte dos Rolling Stones entre 1962 e 1969. Com Mick Jagger, Keith Richards Bill Wyman e Charlie Watts, gravou alguns dos grandes clássicos do rock, como "Aftermath", "Between the Buttons" e "Beggars Banquet". Após deixar os Stones, seu posto ficou a cargo do guitarrista Mick Taylor, posteriormente substituído por Ron Wood, até hoje na banda.
Fonte: BOL