Crânio de 'tatu', fêmur de mamute e mandíbula de lobo são exemplos. País não é rico apenas em petróleo e gás, acreditam paleontólogos.
A Venezuela tem um solo não só rico em petróleo e gás, mas também em fósseis de animais pré-históricos, apontam novas descobertas feitas na capital, Caracas.
Entre os ossos encontrados no país, e apresentados nesta sexta-feira (30), estão o crânio de um gliptodonte (ancestral do tatu), o fêmur de um mamute, parte do bico de um pássaro gigante, um peixe e a mandíbula de um lobo.
Pesquisadores já haviam achado no país o fóssil de um "parente" de tatu do tamanho de um Fusca, um crocodilo maior que um ônibus, um mastodonte (espécie pré-histórica de 3 metros de altura que lembra os elefantes modernos) de seis toneladas e um tigre-dente-de-sabre.
Crânio de gliptodonte encontrado em Caracas, na Venezuela |
Acima, parte do bico de um pássaro gigante fossilizado descoberto na Venezuela; na imagem abaixo, o fóssil de um peixe |
Fósseis de ossos da mandíbula de um lobo encontrados em Caracas |
Parte do fêmur de um mamute achado na Venezuela |
Paleontólogo venezuelano Ascanio Rincón mostra o crânio de um gliptodonte |
Ilustração mostra como seria o gliptodonte, 'parente' do tatu
que chegava a medir 3 metros; extinção de espécie latino-americana pode ter ajudado a empobrecer solo da Amazônia |
Fonte: G1