A análise dos restos fósseis de um dinossauro datado de há 150 milhões de anos, achado na Sibéria, mostra que a presença de penas era muito mais frequente nos dinossauros do que se considerava até agora.
Antes do achado siberiano, tinham já sido encontrados vestígios de dinossauros semelhantes na China, pertencentes a um réptil carnívoro. Os restos fósseis descobertos na Rússia correspondem a um indivíduo herbívoro da classe dos ornitísquios.
Na opinião do cientista belga Pascal Godefruit, do Instituto Real de Ciências Naturais e autor principal da investigação, as penas como cobertura do corpo dos animais apareceram milhões de anos antes do que se pensava anteriormente:
“O fato de as penas terem sido caraterística de dois grupos diferentes de dinossauros – dos terópodas na China e dos ornitísquios na Rússia – significa que o antepassado comum destas espécies que existiu há 220 milhões de anos também provavelmente tinha asas. Não podemos afirmar terminantemente que todos os dinossauros, sobretudo adultos, possuíssem penas. Alguns tinham-nas toda a vida, outros as perdiam à medida que iam crescendo”.
Fonte: Voz da Rússia