Dez pacientes do Hospital Presbiteriano UPMC, em Pittsburgh, na Pensilvânia, serão submetidos à animação suspensa, uma técnica inovadora de extração de todo o sangue e substituição por uma solução salina, que esfria o corpo e diminui seu metabolismo. Assim, os médicos terão mais tempo para tratá-los. Os pacientes foram escolhidos de acordo com a gravidade de suas doenças e necessidade de intervenção cirúrgica.
Segundo declaração do Dr. Samuel Tisherman, médico do hospital, à revista New Scientist, a terminologia soa um pouco como ficção científica. De acordo com ele, o termo mais utilizado seria “preservação e ressuscitação de emergência".
A técnica foi desenvolvida pelo Dr. Peter Rhee e testada em animais no ano 2000. Os animais tratados com animação suspensa tiveram uma taxa de sobrevida em torno de 90% maior que os demais, sem apresentar qualquer efeito colateral.
Apesar do sucesso obtido até agora, a técnica será utilizada apenas em casos de emergência que envolvam pacientes com parada cardíaca causada por lesões sérias ou traumáticas, com ruptura da caixa torácica, ou que tenham perdido mais da metade do sangue do corpo. Ou seja, pacientes gravíssimos, com expectativa de sobrevivência inferior a 7%.
Fonte: Seu History