Um curioso estudo feito nos EUA chegou à conclusão de que as pessoas respeitam mais os furacões que recebem nomes de homem. Isto explica, segundo os autores - Kiju Junga, Sharon Shavitta, Madhu Viswanathana e Joseph M. Hilbed -, por que os furacões com nomes femininos são mais trágicos e causam mais destruição e mortes.
De acordo com os cientistas, que analisaram dados dos últimos 60 anos, as pessoas na rota dos furacões tendem a se preparar de forma mais adequada para enfrentar os fenômenos com nomes masculinos. Os furacões "femininos", entretanto, são vistos como, potencialmente, menos nocivos. Esta situação é fomentada pelos estereótipos sociais dos gêneros, pelo qual se percebe algo masculino como mais agressivo, segundo resumo do trabalho publicado na revista da Academia Nacional de Ciências dos EUA.
Os autores acreditam que o estudo possa influenciar autoridades ao darem nomes aos próximos furacões ou, ao menos, aumentarem a comunicação de alerta quando a opção for um nome feminino.
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