quinta-feira, 6 de março de 2014

Ancestrais teriam desenvolvido pele negra depois de perder cabelo


Um câncer pode ter levado à evolução da pele negra no início da história humana, diz estudo. Cientistas acreditam que peles escuras apareceram há um milhão de anos para salvar nossos ancestrais africanos de morrer de câncer de pele.

A mudança aconteceu depois de ancestrais humanos rasparem boa parte dos pelos de seus corpos para se aventurar na savana africana. Antes, eles tinham pele clara por baixo de todos os cabelos.

Agora, novas evidências indicam que os efeitos letais dos raios do Sol podem ter exercido uma seleção poderosa nos primeiros humanos, entre 1,2 milhão e 1,8 milhão de anos atrás.

Apenas indivíduos com pele mais escura e protegida teria escapado de morrer jovem de câncer de pele e, assim, conseguir passar seus genes adiante.

Esta teoria vinha sendo rejeitada até agora porque pensava-se que o câncer de pele raramente mataria pessoas jovens o suficiente para afetar a reprodução da espécie.

Mas nova evidência aponta que o fato de que negros albinos de partes da África e que têm maior exposição à radiação ultravioleta do Sol desenvolvem câncer de pele e morrem precocemente.

O cientista Mel Greaves, diretor do Centro para a Evolução e Câncer no Instituto de Pesquisa do Câncer, em Londres, disse: “Charles Darwin pensou que a variação da cor da pele não tivesse valor adaptativo e outros investigadores descartaram o câncer como uma força seletiva na evolução”.

Fonte: Terra
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